Adaptar as obras de George R.R. Martin para a televisão é um desafio monumental. Muitos detalhes e personagens precisam ser deixados de lado. Isso aconteceu em Game of Thrones e se repete em A Casa do Dragão. Um personagem significativo que foi omitido na série é “o Pastor”, uma figura enigmática no livro Fogo e Sangue.
Quem foi o Pastor?
Conhecido como “o Pastor”, ele vagava pelas ruas de Porto Real durante a era da Dança dos Dragões. Era um homem extremamente pobre e de aparência desagradável, fato que lhe valeu o apelido de “Pastor Morto”. Ele era devoto da Fé dos Sete e possivelmente ligado à ordem dos Pobres Companheiros, um grupo religioso extremista perseguido pelos Targaryen.
Aproveitando-se da instabilidade da guerra civil entre os Targaryen, o Pastor pregava contra a dinastia, referindo-se aos dragões como demônios e ao sangue valyriano como “sem deuses”. Ele conquistou um número expressivo de seguidores, impulsionados especialmente pela morte da rainha Helaena Targaryen, que ele alegava ter sido assassinada por ordem de Rhaenyra.
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A Rebelião e a Queda
O Pastor e seus seguidores, inflamados de revolta, atacaram o Fosso dos Dragões, resultando na morte de quatro dragões. A situação caótica levou Rhaenyra a fugir de Porto Real, e o período subsequente ficou conhecido como a Lua dos Três Reis. Durante esse tempo, a cidade se dividiu entre facções, uma delas liderada pelo Pastor.
Enquanto Aegon II estava ausente, o lorde Borros Baratheon enviou suas tropas para restaurar a ordem em Porto Real. O exército do Pastor, já enfraquecido, foi rapidamente derrotado. O Pastor foi capturado e, ao confrontar o rei Aegon II, o amaldiçoou. Por suas palavras de desafio, teve a língua cortada e foi queimado vivo por Aegon II.
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O Legado do Pastor
A influência do Pastor não terminou com sua morte. Após a Dança dos Dragões, surgiram dois indivíduos que alegavam ser o Pastor Renascido, porém, ambos tiveram destinos rápidos e sem sucesso. O Pastor original deixou uma marca significativa na história de Westeros, sendo uma figura enigmática e controversa. Sua motivação, seja por fanatismo religioso ou vingança, continua a ser um mistério.
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Fonte: Einerd
